De acordo com os dados mais recentes, que incluem dados definitivos de 17 Estados-membros e provisórios de outros dez, o PPE (grupo onde pertencem os sete eurodeputados eleitos pela coligação AD), conquistou 190 mandatos, seguindo-se a família S&D (que integra os sete eleitos pelo PS), com um total provisório de 136 lugares.
O grupo liberal do Renovar a Europa (onde se incluem os dois eurodeputados portugueses da IL) mantém-se para já no terceiro lugar (80), seguido pelo dos Conservadores e Reformistas Europeus (76).
Os três maiores grupos políticos fazem uma maioria absoluta de 406 eurodeputados.
O grupo de extrema-direita Identidade e Democracia (a que pertencem os dois eleitos do Chega) conta já com 58 membros e os Verdes terão conseguido 52 mandatos.
O grupo de Esquerda (onde se vão sentar os eurodeputados do BE e da CDU, um de cada) tem 39 mandatos.
Estes números provisórios incluem ainda 45 eurodeputados na categoria de não-inscritos (reeleitos que não integram nenhum grupo parlamentar) e 44 outros, novos no hemiciclo europeu e que terão ainda de escolher a sua família política.
O procedimento do PE prevê que um grupo político pode ser constituído com um mínimo de 23 membros eleitos e de sete Estados-membros.
Entre 06 e 09 de junho, os eleitores da UE escolheram os seus 720 representantes na legislatura 2024-2029, com Portugal a eleger 21.
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