O porta-voz militar dos Huthis, Yehya Sarea, precisou num comunicado que duas das três operações militares foram levadas a cabo pelas forças navais rebeldes no mar Vermelho.
O primeiro ataque foi efetuado com vários mísseis balísticos lançados contra um contratorpedeiro norte-americano ('destroyer', um navio de guerra rápido e manobrável), ao passo que o segundo foi contra o navio "Captain Paris", um petroleiro que navegava com pavilhão de Malta e que violou a proibição Huthi de atracar em "portos da Palestina ocupada".
"A Força Aérea (Huthi) levou a cabo uma terceira operação militar contra o navio 'Happy Condor' no mar Arábico, utilizando vários 'drones' (aeronaves não-tripuladas)", indicou Sarea, acrescentando que o ataque a este navio-cisterna com pavilhão dinamarquês também ocorreu porque a empresa proprietária ignorou a proibição Huthi de atracar em portos israelitas.
Segundo o porta-voz militar, as três operações foram bem-sucedidas nos seus objetivos, mas não forneceu mais pormenores sobre os ataques ou o estado das embarcações, reiterando apenas que os Huthis prosseguirão as suas ações de apoio à Palestina.
Apoiados pelo Irão, os Huthis reivindicaram desde meados de novembro a autoria de dezenas de ataques a navios nos mares Vermelho e Arábico, em resposta à guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas (outro aliado do Irão) na Faixa de Gaza, em curso há mais de oito meses.
Por seu lado, os Estados Unidos e o Reino Unido também intensificaram os bombardeamentos contra posições Huthis, para proteger a navegação no mar Vermelho.
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