Embora o caminho de Rutte rumo à liderança da Aliança Atlântica tenha ficado hoje totalmente aberto e desimpedido, após o Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, ter retirado a sua candidatura, a decisão formal deve ser tomada pelo Conselho do Atlântico Norte, também conhecido como Conselho do Atlântico, informaram as fontes diplomáticas, citadas pela agência espanhola EFE.
As mesmas fontes explicaram que existe um acordo entre os aliados para que Rutte substitua o norueguês Jens Stoltenberg na liderança da NATO, mas a decisão ainda não foi tomada formalmente.
Iohannis, que anunciou a sua candidatura em março passado, sublinhou hoje que o seu país também apoia a candidatura de Rutte.
Nos últimos dias, alguns dos países que inicialmente se opuseram à candidatura do primeiro-ministro neerlandês em exercício, como a Eslováquia e a Hungria, deram finalmente a sua aprovação a Rutte.
O primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, anunciou na terça-feira que após o recente acordo com a NATO para não ter de se juntar às atividades aliadas na Ucrânia, também decidiu apoiar Rutte como próximo secretário-geral.
Também o Presidente eslovaco, Peter Pellegrini, anunciou na terça-feira que apoiaria Rutte, que conta assim com o apoio unânime dos 32 países aliados da NATO.
A eleição formal deverá realizar-se na próxima semana no Conselho do Atlântico Norte, ao nível dos embaixadores dos 32 países membros, para posteriormente ser ratificada pelos líderes desses países, conforme previsto, em julho, na cimeira da Aliança em Washington.
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