O anúncio foi feito em conferência de imprensa, em Praga, pelo presidente do ANO, Andrej Babis, que considerou que o partido é incapaz de cumprir o seu programa pertencendo à fação liberal no PE.
Na rede social X (antigo Twiiter), o presidente do ANO justificou que o partido foi a eleições para "lutar contra a imigração ilegal" e para prorrogar as restrições contra automóveis com motores de combustão (que faz parte do 'Green Deal').
Considerando que o RE vai contra estas ambições, Andrej Babis anunciou a saída.
Andrej Babis acrescentou que o partido vai iniciar negociações para entrar noutra família política no Parlamento Europeu.
Já a presidente dos liberais, Valérie Hayer, lamentou que o ANO "tenha escolhido o caminho dos populismos" e classificou o partido como "incompatível com os valores e identidade" do RE: "Era um divórcio esperado há algum tempo".
A saída custou ao Renovar a Europa (RE) sete eurodeputados no hemiciclo, baixando de 80 lugares conquistados para 73.
A direita radical dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) já tinha reivindicado o terceiro lugar nas eleições para o Parlamento Europeu, pela inclusão de eurodeputados no grupo que dá um total de 83 lugares conquistados.
Os resultados provisórios das eleições europeias, recolhidos pelo Parlamento Europeu, atribuem 81 lugares para os liberais e 83 para o ECR.
Na atual legislatura, o RE era a terceira maior força política, com 102 assentos.
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