A polícia espanhola anunciou, em comunicado, que encontrou os restos mortais de Soledad, uma mulher espanhola que foi morta e decapitada pelo marido.

Jorge, um ex-polícia de 53 anos, tirou a própria vida depois de ter assassinado e decapitado a sua mulher, Soledad, de 65 anos, na casa da família. 

O agressor matou a sua companheira a tiro e depois decapitou-a com um machado e uma serra. Os agentes da Guardia Civil não encontraram a cabeça na casa onde ocorreram os factos, pelo que começaram a procurá-la nas imediações do local do crime.

Sabe-se agora, que a cabeça terá sido encontrada numa zona de mato, em Soto del Real.

A descoberta terá sido feita por um morador local. "Depois de localizarem um saco com o que poderiam ser restos humanos (correspondente a uma cabeça), alertaram a Guardia Civil, e a Equipa de Polícia Judiciária da Guardia Civil de Colmenar Viejo procedeu à sua recolha e transferência para o Instituto de Medicina Legal, para que se pudesse realizar a autópsia correspondente e a sua identificação completa", pode ler-se na nota emitida pelas autoridades.

A confirmar-se que os restos mortais pertencem a Soledad, encerra-se assim o trágico capítulo, que se tornou no primeiro homicídio por violência de género na região este ano, escreve o ABC.

Recorde-se que os falecidos eram um casal e estavam em vias de se separar, embora não houvesse queixas anteriores de violência doméstica. A mulher assassinada era reformada e tinha trabalhado como funcionária pública na Universidade Autónoma de Madrid.

Segundo o mesmo meio, as pessoas que lhe eram próximas dizem que a sua relação com o companheiro era má e que passava o tempo com as filhas, que viviam fora de Espanha.

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