O lançamento ocorreu poucas horas depois de Pyongyang ter enviado centenas de novos balões carregados de lixo para a Coreia do Sul, o que levou à suspensão temporária das partidas e chegadas no aeroporto de Incheon, perto de Seul.
O míssil foi disparado a partir de território norte-coreano por volta das 05:30 (21:30 de terça-feira em Lisboa) e os serviços de informação sul-coreanos e norte-americanos estão, desde então, a efetuar uma análise detalhada ao lançamento, informou o Estado-Maior Conjunto (JCS, na sigla em inglês) da Coreia do Sul, em comunicado.
De acordo com um responsável do JCS, citado pela agência de notícias France-Presse, Pyongyang parece ter testado um míssil hipersónico, embora o disparo tenha falhado depois de um voo de cerca de 250 quilómetros que terminou com uma explosão.
A mesma fonte disse que parecia estar a sair uma quantidade invulgar de fumo do míssil, o que levanta a possibilidade de problemas de combustão.
O míssil poderá ter sido propulsionado por combustível sólido, avançou ainda o responsável.
O Japão também confirmou o lançamento e a guarda costeira nipónica referiu que o míssil acabou por cair no mar do Japão.
O último lançamento de mísseis da Coreia do Norte tinha acontecido em 30 de maio, quando Seul acusou Pyongyang de disparar uma salva de cerca de dez mísseis balísticos de curto alcance.
No dia seguinte, a imprensa estatal norte-coreana divulgou imagens do líder Kim Jong-un a participar nos testes de um sistema de lançamento múltiplo de foguetes.
Analistas sugerem que a Coreia do Norte pode estar a aumentar a produção de mísseis para os fornecer à Rússia como parte da guerra na Ucrânia, de acordo com um relatório divulgado no mês passado pelo Departamento de Defesa dos EUA.
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