O alerta do CNAT foi divulgado pela Direção de Hidrografia e Navegação da Marinha do Peru na rede social X (antigo Twitter).
De acordo com o relatório do Instituto Geofísico do Peru, o sismo ocorreu a uma profundidade de 42 quilómetros e com epicentro 54 quilómetros a sudoeste do distrito costeiro de Yauca, onde já ocorreram dois sismos de magnitude 5,7 e 5, no passado sábado.
O sismo de hoje uma teve intensidade VI na escala de Mercalli, o que significa que foi sentido como “forte” pelos habitantes da região de Arequipa, cuja capital é a segunda cidade mais populosa do Peru.
A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição".
Segundo informação disponível na página do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, num sismo com intensidade VI na escala de Mercali Modificada “os pratos, as louças, os vidros das janelas, os copos, partem-se”, os “objetos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras”, “os quadros caem das paredes”, “as mobílias movem-se ou tombam” e “os estuques fracos e alvenarias do tipo D fendem”.
O sismo também se fez sentir, embora de forma visivelmente mais ligeira, na capital do país, Lima, onde vive um terço dos peruanos.
Perante esta situação, a Presidência do Peru disse na rede social X que o Executivo, em conjunto com o Instituto Nacional de Defesa Civil, está a “realizar o acompanhamento correspondente para avaliar os danos e determinar as ações a tomar”.
O Peru está localizado numa região conhecida como Anel de Fogo do Pacífico, onde ocorre mais de 80% da atividade sísmica mundial.
Em agosto de 2007, um terramoto de magnitude 7,9 atingiu a cidade costeira de Pisco e toda a região sul de Ica, fazendo mais de 500 mortos, bem como danos no valor de milhões de euros em infraestruturas e instalações.
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