A decisão sobre Giuliani, antigo conselheiro jurídico de Trump, aplica-se ao estado de Nova Iorque e foi proferida por um tribunal de recurso em Manhattan.
O tribunal decidiu que Giuliani seria "excluído do exercício da advocacia, com efeito imediato e até nova ordem deste tribunal, e seu nome retirado da lista de advogados e consultores jurídicos no Estado de Nova Iorque", segundo a agência Associated Press (AP).
O porta-voz de Giuliani não respondeu à AP a um 'email' e um telefonema solicitando comentários sobre esta decisão.
Giuliani já tinha tido a sua licença legal de Nova Iorque suspensa por declarações falsas após a eleição que deu a vitória ao atual Presidente, o democrata Joe Biden.
O antigo autarca e procurador federal de 80 anos, que ganhou enorme popularidade após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque, foi o principal porta-voz das falsas alegações de fraude eleitoral de Trump, no seguimento da derrota do então Presidente republicano há quatro anos.
Numa conferência de imprensa em Filadélfia, afirmou que a candidatura republicana iria desafiar o que alegou ser uma vasta conspiração dos democratas.
Mentiras em torno dos resultados eleitorais ajudaram a incentivar uma multidão enfurecida de manifestantes pró-Trump a invadir o Capitólio em Washington em 06 de janeiro de 2020, num esforço para impedir a validação da vitória de Biden.
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