A decisão surge após seis eleições nos últimos três anos, que resultaram em coligações pouco sólidas.
Os deputados rejeitaram hoje por 138 votos contra 98 a proposta destinada a fazer de Rosen Zhelyazkov, um advogado de 56 anos e antigo presidente do Parlamento, o próximo primeiro-ministro.
O partido GERB ficou em primeiro lugar nas eleições de junho, a sexta nos últimos três anos, mas tem apenas 68 deputados na Assembleia Nacional com 240 lugares.
O partido escolheu Zhelyazkov para chefiar um novo governo em vez do seu líder, Boyko Borissov, que liderou três executivos entre 2009 e 2021, quando o seu terceiro gabinete se demitiu na sequência de grandes protestos anticorrupção.
Embora Borissov tenha tentado encontrar parceiros de coligação na legislatura fragmentada, recusando tornar-se primeiro-ministro pela quarta vez, a sua oferta não conseguiu reunir apoio suficiente.
O Presidente búlgaro, Rúmen Radev, irá agora entregar o próximo mandato para a formação de um governo ao segundo classificado nas eleições, o partido MRF.
Os analistas preveem que, após o fracasso da primeira votação, será difícil formar uma coligação viável neste parlamento e que a opção provável será a realização de novas eleições, o que aprofundará a crise política no país membro mais pobre da União Europeia (UE).
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