O CNT aprovou assim, esta semana, por unanimidade, o projeto de lei que autoriza a ratificação do acordo de cooperação militar e técnica, assinado em março com a Rússia.
Após os golpes de Estado de agosto de 2020 e maio de 2021, os militares liderados por Assimi Goita afastaram-se progressivamente do Ocidente, optando por uma aproximação ao Kremlin.
A aprovação foi ratificada numa sessão presidida pelo presidente do conselho, o coronel Malick Diaw, noticiou o portal de notícias MaliJet, citado pela Europa Press.
De acordo com o texto do acordo, os domínios de cooperação incluem a reparação e a modernização das armas e do material de guerra entregues, bem como a prestação de outros serviços de caráter militar e técnico.
O acordo prevê igualmente a formação de especialistas para a execução de programas conjuntos no domínio da cooperação militar e técnica, bem como a formação de especialistas militares em escolas russas adequadas, tendo em conta as necessidades e o potencial das partes.
Além disso, a Comissão da Defesa Nacional, da Segurança e da Proteção Civil recomendou aos dirigentes da junta militar o início de negociações entre a Rússia e a chamada Aliança dos Estados do Sahel, a associação das juntas militares do Mali, do Níger e do Burkina Faso.
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