Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, os dois políticos "sublinharam que os aliados da NATO estão mais capazes e unidos do que nunca" e discutiram os respetivos compromissos com os investimentos em defesa.
Os governantes dos Estados Unidos e do Reino Unido manifestaram ainda a importância de a Ucrânia receber a assistência necessária na guerra com a Rússia e "a necessidade de se alcançar um cessar-fogo em Gaza", que garanta a libertação dos reféns em posse do grupo palestiniano Hamas e conduza a uma paz duradoura.
Esta é a primeira reunião entre os dois chefes da diplomacia após a nomeação de Lammy para a pasta dos Negócios Estrangeiros no novo Governo do Reino Unido, liderado por Keir Starmer, do Partido Trabalhista.
O primeiro-ministro britânico afirmou hoje que iria encarar a Cimeira da NATO e as reuniões bilaterais durante o evento como uma oportunidade para relançar as relações entre o seu governo e os seus parceiros.
A cimeira na capital norte-americana assinala os 75 anos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), na mesma cidade onde, em 1949, doze países - incluindo Portugal - assinaram este entendimento para assegurar a sua defesa coletiva.
Portugal está representado na cimeira, que se realiza até quinta-feira, pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.
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