Mark Thompson, o diretor-executivo nomeado em 2022 para relançar e modernizar a companhia, fundada há 44 anos, assinalou hoje em nota interna que os despedimentos vão atingir cem pessoas, correspondentes a três por cento do efetivo.
Já por várias vezes que Thompson tinha dito que eram necessárias "medidas dramáticas" para reorientar a estação televisiva para o mundo digital, perante a imparável perda de público das televisões tradicionais para as plataformas de transmissão em contínuo e os conteúdos digitais.
Para responder a este desafio, Thompson anunciou um novo modelo de assinaturas unicamente digital (fora do negócio do cabo), com o que espera gerar receitas de mil milhões de dólares, que deve começar no final deste ano.
Sem avançar detalhes, adiantou que vai incluir "produtos que forneçam notícias essenciais, análises e contexto, em novos formatos e experiências atrativas".
Tão pouco especificou a aposta na IA, limitando-se a defini-la como "um empurrão estratégico (para) determinar o melhor modo de aproveitar esta nova tecnologia para que seja útil à nossa audiência" e que ajude a produzir conteúdos "com responsabilidade".
O último 'êxito' da CNN foi quando Joe Biden e Donald Trump realizaram um debate nos seus estúdios.
Este debate, que foi retransmitido pelas estações generalistas, teve uma audiência de 50 milhões, mas apenas 9,5 milhões através do CNN.
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