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Zelensky diz que adesão à NATO está "muito próxima" e pede uso de armas

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje em Washington que a adesão do seu país à NATO está "muito próxima" e pediu o levantamento de todas as restrições ao uso de armamento ocidental contra a Rússia.

Zelensky diz que adesão à NATO está "muito próxima" e pede uso de armas
Notícias ao Minuto

19:58 - 11/07/24 por Lusa

Mundo Zelensky

"Estamos muito perto do nosso objetivo. O próximo passo será o convite e depois a adesão", disse Zelensky em conferência de imprensa com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, durante a Cimeira da Aliança Atlântica na capital norte-americana.

 

O líder ucraniano mostrou-se especialmente satisfeito com a inclusão no comunicado da cimeira de que o caminho para a adesão da Ucrânia à NATO é irreversível, tal como tinha solicitado.

"Estamos a fazer e continuaremos a fazer tudo para garantir que chegue o dia em que a Ucrânia seja convidada e se torne membro da NATO", comentou.

O Presidente ucraniano admitiu que será difícil para a Ucrânia aderir à NATO enquanto durar a guerra com a Rússia, mas manifestou confiança de que o seu país prevalecerá contra a invasão russa.

Nesse sentido, Volodymyr Zelensky, apelou aos países da NATO para levantarem "todas as restrições" aos ataques realizados com armas ocidentais em solo russo.

"Se queremos ganhar, se queremos prevalecer, se queremos salvar o nosso país e defendê-lo, devemos levantar todas as restrições", apelou.

Vários países da NATO impõem restrições à utilização das armas que fornecem à Ucrânia.

Alguns, como a Itália, proíbem toda a utilização destas armas em solo russo. Outros, como os Estados Unidos, limitam a sua utilização a ataques contra objetivos militares legítimos, dentro de uma profundidade limitada no território da Rússia.

A Ucrânia exige há muito a capacidade de utilizar mísseis de longo alcance, fornecidos pelo Ocidente, para atingir alvos russos em profundidade.

A Rússia lança regularmente ataques a partir de bases recuadas, que a Ucrânia, no entanto, se esforça por alcançar, por vezes a centenas de quilómetros, através da utilização de 'drones'.

Jens Stoltenberg sustentou, por seu lado, que a Ucrânia tem o direito de se defender, inclusive atacando objetivos militares em solo russo, especialmente quando a linha da frente está muito perto da fronteira, como é o caso na região de Kharkiv, no nordeste do país, onde a Rússia lançou uma ofensiva em maio.

Os líderes da Aliança Atlântica manifestaram na quarta-feira a sua unidade na defesa a longo prazo da Ucrânia, comprometendo um mínimo de 40 mil milhões de euros em apoio militar a Kiev no próximo ano e declarando a sua integração na organização como irreversível.

Zelensky, convidado para o segundo dia da cimeira, considerou que foram alcançados "sucessos concretos", como a entrega à Ucrânia de cinco baterias antimíssil Patriot.

[Notícia atualizada às 20h16]

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