Segundo as mesmas fontes, pelo menos uma das vítimas trabalhava para a organização não-governamental (ONG) britânica Al Khair.
A zona de Mawasi, na costa mediterrânica da área de Khan Yunis, foi designada como "zona humanitária" pelo Exército israelita, que ordenou a retirada para a região de mais de um milhão de civis palestinianos, incluindo os deslocados em Rafah, quando as suas tropas iniciaram uma operação militar na cidade, junto à fronteira com o Egito.
Esta não foi a primeira vez que as forças israelitas matam trabalhadores humanitários em Gaza.
Um dos casos mais divulgados envolveu a ONG World Central Kitchen, que perdeu sete dos seus trabalhadores em abril, seis deles estrangeiros, num ataque que o Exército israelita atribuiu a uma "identificação errada".
O caso suscitou forte condenação internacional, mas desde o início da guerra já foram mortos centenas de trabalhadores humanitários palestinianos, muitos deles empregados na agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).
Pelo menos 38.300 palestinianos, na maioria mulheres e crianças, já foram mortos desde o início do conflito desencadeado em 07 de outubro na sequência do ataque do movimento islamita Hamas. Segundo as autoridades de Saúde locais, milhares também continuam entre os escombros dos edifícios arrasados.
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