Um desses planos previa matar o responsável por uma empresa alemã fabricante de armas, Armin Papperger, diretor executivo da Rheinmetall, disse um funcionário de um governo ocidental.
O recrutamento de criminosos comuns em países estrangeiros para realizar os ataques é um dos procedimentos previstos nesses planos, segundo o mesmo funcionário, que não está autorizado a comentar o caso.
A fonte não adiantou pormenores sobre outros planos, relatados pela primeira vez pela CNN, canal segundo o qual os EUA informaram a Alemanha e os serviços de segurança conseguiram proteger Papperger e gorar as intenções russas.
A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, recusou-se a comentar a alegada conspiração para matar Papperger, mas afirmou: "a intensificação da campanha de subversão da Rússia é algo que estamos a levar muito a sério e em que nos temos concentrado intensamente nos últimos meses".
"Sabemos que o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, quer acima de tudo minar o nosso apoio à Ucrânia na sua defesa contra a guerra de agressão russa, mas o governo alemão não se deixará intimidar", disse o porta-voz do Ministério do Interior alemão, Maximilian Kall.
As medidas de segurança alemãs aumentaram significativamente desde 2022 e "as ameaças vão desde a espionagem e a sabotagem, passando pelos ciberataques, até ao terrorismo de Estado", sublinhou Kall.
As autoridades europeias reunidas para a cimeira da NATO em Washington esta semana referiram estarem a lidar com uma escalada de ataques "híbridos", que atribuem à Rússia e aos seus aliados.
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