"Israel continua a sabotar o processo de paz e o cessar-fogo", acusa Lula
O presidente do Brasil pronunciou-se sobre os mais recentes ataques israelitas a Gaza.
© Getty Images
Mundo Israel/Palestina
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recorreu este domingo às redes sociais para considerar que "o governo de Israel continua a sabotar o processo de paz e o cessar-fogo no Oriente Médio".
Para Lula da Silva, "o mais recente bombardeamento promovido na Faixa de Gaza vitimando centenas de inocentes é inadmissível".
"Agora com mais de 90 vítimas mortais e quase 300 feridos em tendas que abrigavam crianças, idosos, mulheres. É estarrecedor que continuem a punir coletivamente o povo palestino. Já são dezenas de milhares de mortos em seguidos ataques desde o ano passado, muitos deles em zonas humanitárias delimitadas que deveriam ser protegidas", pode ler-se na publicação.
O líder brasileiro considerou ainda que os "líderes políticos do mundo democrático", não se devem "calar diante desse massacre interminável".
"O cessar-fogo e a paz na região precisam ser prioridades na agenda internacional. Todos os nossos esforços devem estar centrados na garantia da libertação dos reféns israelitas e no fim dos ataques à Faixa de Gaza", escreveu por fim.
O governo de Israel segue sabotando o processo de paz e o cessar-fogo no Oriente Médio. O mais recente bombardeio promovido na Faixa de Gaza vitimando centenas de inocentes é inadmissível. Agora com mais de 90 vítimas fatais e quase 300 feridos em tendas que abrigavam crianças,…
— Lula (@LulaOficial) July 14, 2024
As autoridades do Hamas disseram que subiu para 90 o número de mortos no ataque israelita à zona humanitária de Mawasi para eliminar Mohamed Deif, líder do braço armado do movimento palestiniano Hamas, e Rafaa Salameh, o comandante da brigada de Khan Younis, este último cuja morte já foi confirmada.
Segundo o Hamas, metade das vítimas mortais são mulheres e crianças e o bombardeamento deixou mais de 300 feridos, alguns em estado crítico.
Leia Também: Israel confirma morte de comandante do Hamas (mas não de líder)
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