"Cinco pessoas morreram fora do edifício e na estrada principal, incluindo condutores de veículos que passavam na área, e outras quatro dentro do restaurante", explicou Mohamed Yusuf, agente da polícia somali.
O governo atribui o ataque ao grupo Shebab, que tem perpetrado ações similares contra alvos de segurança, políticos e civis, contudo os rebeldes islâmicos radicais ligados à Al-Qaeda não assumiram a responsabilidade pelo atentado durante o desafio em que a Espanha venceu a Inglaterra por 2-1.
Apesar de já ser noite, várias testemunhas relataram uma enorme bola de fogo e nuvem de fumo no caos que se gerou no espaço que fica relativamente perto do palácio presidencial.
Um dia antes, no sábado, cinco presos, associados ao Shebab, foram mortos na troca de tiros durante uma tentativa de fuga da principal penitenciaria da capital, numa ação de evasão que fez três vítimas mortais entre os guardas, além de 18 feridos.
O presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, prometeu "guerra total" contra os jihadistas, que em 2011 foram expulsos da capital por forças da União Africana (UA), remetidos para as zonas rurais, das quais têm saído desde o início deste ano, recrudescendo a sua violência em centros urbanos.
Quatro mil dos 13.500 soldados da UA em missão na Somália deveriam sair do país antes do final de junho, porém, perante os persistentes pedidos das autoridades locais, a retirada vai ser feita de forma mais lenta e faseada.
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