As execuções ocorreram na prisão "Al Hut" ("Baleia") da cidade de Nassíria, sul do Iraque, onde têm ocorrido várias execuções de condenados nos últimos anos, na presença de funcionários do Ministério da Justiça.
Fontes ligadas às autoridades citadas pelo portal de notícias do jornal digital iraquiano Nasiriyah News Networlk indicaram que os condenados à morte eram membros do grupo armado Estado Islâmico e que as sentenças tinham sido ratificadas pela Presidência do Iraque.
Segundo a mesma notícia, os condenados eram cidadãos iraquianos.
No passado domingo, um outro tribunal do Iraque condenou à morte oito pessoas acusadas de envolvimento com "terroristas suicidas" que levaram a cabo um duplo atentado em 2015 em Bagdade, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Este atentado suicida provocou 20 mortos e dezenas de feridos.
Os tribunais iraquianos têm condenado à morte nos últimos anos centenas de pessoas, dezenas das quais têm sido executadas por serem membros do Estado Islâmico, grupo radical armado que chegou a controlar vastas zonas no Iraque e da Síria.
Vários grupos de defesa dos Direitos Humanos têm acusado as autoridades iraquianas de estar a "cometer irregularidades" em processos judiciais e de promover julgamentos "sem garantias" para sentenciar os acusados à pena de morte.
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