O presidente dos EUA já está recuperado da Covid-19 e saiu do isolamento, que cumpria em sua casa em Delaware desde a semana passada. Foi visto pela primeira vez desde que desistiu da corrida à Casa Branca, esta terça-feira.
O médico do presidente norte-americano, Kevin O'Connor, revelou hoje que Biden testou negativo à Covid-19.
"Durante o curso da infeção, nunca desenvolveu febre e os seus sinais vitais permaneceram normais, incluindo a oximetria de pulso. Os seus pulmões permaneceram limpos", pode ler-se num comunicado da presidência norte-americana.
Questionado pelos jornalistas que o esperavam atrás de um cordão de segurança, Joe Biden apenas respondeu que estava "bem".
Biden foi visto pela primeira vez a viajar de Delaware para Maryland, desde o anúncio da sua desistência à corrida da presidência dos EUA, esta tarde, no seu regresso à Casa Branca - conforme se pode ver nas imagens da fotogaleria acima.
Biden também anunciou que fará na quarta-feira um discurso à nação a partir da Sala Oval, no qual falará sobre a sua renúncia à candidatura presidencial do Partido Democrata.
O chefe de Estado esclareceu ainda, numa mensagem publicada na rede social X, que também falará sobre "o que se vai seguir" ao seu abandono da corrida presidencial e sobre como terminará o seu mandato.
Tomorrow evening at 8 PM ET, I will address the nation from the Oval Office on what lies ahead, and how I will finish the job for the American people.
— President Biden (@POTUS) July 23, 2024
O discurso está marcado para as 20h00 locais (1h00 de quinta-feira, em Portugal continental).
De recordar que Biden, de 81 anos, anunciou no domingo a desistência da campanha para a sua reeleição e o apoio à sua vice-presidente Kamala Harris como possível sucessora depois de semanas de pressão interna para desistir da corrida.
Para ser candidata contra Trump em novembro, Kamala Harris, de 59 anos, tem de ser confirmada pelos delegados na Convenção Nacional Democrata, que vai decorrer em Chicago de 19 a 22 de agosto.
[Notícia atualizada às 23h59]
Leia Também: Biden fala ao país na 4.ª-feira e explica "o que se vai seguir"