Os reféns, incluindo 13 menores e três recém-nascidos, foram libertados na sexta-feira, 26 de julho, perto do rio Malibongo, no âmbito das operações conjuntas da organização Usujaa no sul do território de Irumu.
Segundo Usujaa, o objetivo destas ofensivas é "reduzir significativamente a capacidade de intimidação dos rebeldes da ADF, responsáveis por numerosos abusos contra a população".
Desde 17 de julho, forças conjuntas bombardeiam posições das ADF na floresta de Mont Hoyo, situada no território de Irumu, no âmbito de uma ofensiva contra este grupo, um dos mais sanguinários de África ao qual se juntam as forças armadas.
As Nações Unidas atribuíram ao ADF a autoria de 1.200 assassinatos só no ano de 2021.
A ADF é um grupo ugandense criado na década de 1990 que se juntou ao grupo jihadista Estado Islâmico na África Central em 2019, sob cuja bandeira opera desde então.
A República Democrática do Congo e o Uganda assinaram um acordo de defesa, em dezembro de 2021, para a realização de operações conjuntas no leste do território congolês.
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