China e Países de Língua Portuguesa já investiu 527 milhões em projetos

O Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China -- Países de Língua Portuguesa já investiu 527 milhões de euros em 11 projetos em Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Macau, declarou hoje o secretário-geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau.

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Lusa
29/07/2024 22:57 ‧ 29/07/2024 por Lusa

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Países de língua portuguesa

"É o primeiro fundo de investimento de capital chinês especializado em investimentos nos Países de Língua Portuguesa e tem garantido apoio de financiamento para as empresas da China [incluindo Macau] e dos países lusófonos, em prol do investimento, cooperação e mútuo desenvolvimento da China e destes países", explicou o secretário-geral adjunto, Casimiro de Jesus Pinto na sessão de "Promoção, Intercâmbio e Receção do Secretariado Permanente do Fórum de Macau", em Lisboa.

 

Segundo Casimiro de Jesus Pinto, os projetos financiados são "em setores como o das infraestruturas, as novas energias, a agricultura e o setor financeiro".

Este fundo de cooperação foi criado em junho de 2013 pelo Banco de Desenvolvimento da China e o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Macau, sob a proposta do Fórum de Macau, indicou.

O fundo tem um capital total de mil milhões de dólares norte-americanos (cerca de 924 milhões de euros no câmbio atual), e é de gestão exclusiva do Fundo de Desenvolvimento China-África (CADFund), "sem direito de supervisão do Fórum Macau", disse.

Tem como acionistas o Banco de Desenvolvimento da China, o Fundo de Desenvolvimento China-África e o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Macau.

Os seus princípios de investimento são: Promoção da cooperação de investimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa;Seguir o princípio de preservação do capital com retorno moderado, expansão gradual de investimento a mais países;Seguir os princípios de operação do mercado e de rigorosa prevenção e controlo de riscos, salientou.

"Os meios de investimento são em participações, através do investimento direto em ações ordinárias de empresas ou projetos, e na participação em projetos através de formas variadas, tais como ações preferenciais e financiamento de dívidas, desempenhar ativamente o papel de consultoria e de ligação", concluiu.

Leia Também: Parlamentares da CPLP acompanham "evolução da situação" de Guiné-Bissau

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