"Estamos numa revolução e numa batalha contínua contra o inimigo, e a resistência não termina com o assassinato dos líderes", afirmou Salam, citado pela agência noticiosa iraniana Mehr, referindo, sem detalhar, que o "desejo" do seu pai "foi realizado".
As declarações foram feitas depois da morte do chefe do gabinete político do movimento do Hamas e um dos seus guarda-costas, num ataque aéreo em Terão, segundo a imprensa local.
"Haniyeh estava numa das residências especiais para veteranos de guerra no norte de Teerão quando foi morto por um projétil aéreo", informou a agência de notícias local Fars, uma informação repetida por outros meios de comunicação social.
A agência Mehr acrescentou ainda que "as razões por detrás deste ataque estão a ser investigadas e os pormenores serão divulgados" quando forem conhecidos.
Israel ainda não reconheceu o assassinato de Haniyeh, que estava em Teerão para assistir à cerimónia de tomada de posse do novo Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, que decorreu terça-feira.
Haniyeh residia habitualmente no Qatar.
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