"Estamos determinados a apoiar o Hamas e todas as fações da resistência para fazer face às ações sionistas apoiadas pelos Estados Unidos", lê-se num comunicado do gabinete político do grupo iemenita pró-iraniano.
A morte de Haniyeh "é uma escalada perigosa e uma violação flagrante de todas as leis, costumes e convenções internacionais" e "indica a incapacidade e o miserável fracasso do inimigo sionista na guerra", acrescentam os Huthis.
O presidente do Conselho Político Supremo Huthi, Mahdi al-Mashat, anunciou três dias de luto e o arriar das bandeiras pelo "martírio de Haniyeh", que descreveu como "uma grande perda para o povo palestiniano e para toda a nação islâmica".
Em comunicado, o al-Mashat condenou "o crime hediondo de assassinato perpetrado pelo inimigo sionista, que tem estado a cambalear no seu miserável fracasso a todos os níveis desde 07 de outubro até hoje", numa referência ao dia do ataque sem precedentes do Hamas a Israel, que, em resposta, lançou ataques em Gaza.
Na rede social X (antigo Twitter), o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou o "assassinato pérfido", em Teerão, do seu "irmão" Haniyeh.
"Que Deus tenha piedade do meu irmão Ismail Haniyeh, que caiu como mártir em resultado deste ataque odioso", escreveu Erdogan, denunciando a "barbárie sionista".
Por seu lado, a Síria "denuncia esta flagrante agressão sionista e este grave ataque à soberania da República Islâmica do Irão", num comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros.
O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, escreveu no X que a morte do líder do Hamas é "uma grande perda" e "deixa lições de resistência, sacrifício, paciência, tolerância... e sacrifício aos que o seguem".
Israel ainda não reconheceu o assassinato de Haniyeh, que estava em Teerão para assistir à cerimónia de tomada de posse do novo Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, que decorreu terça-feira.
Haniyeh residia habitualmente no Qatar.
A imprensa iraniana dá conta que o líder do Hamas "estava numa das residências especiais para veteranos de guerra no norte de Teerão quando foi morto por um projétil aéreo".
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