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França pede à Rússia que liberte pessoas "detidas arbitrariamente"

A França apelou hoje ao governo russo que liberte imediatamente as pessoas que ainda estão "detidas arbitrariamente na Rússia", nomeadamente o francês Laurent Vinatier, um dia após uma histórica troca de prisioneiros entre as autoridades russas e países ocidentais.

França pede à Rússia que liberte pessoas "detidas arbitrariamente"
Notícias ao Minuto

13:34 - 02/08/24 por Lusa

Mundo Prisioneiros

"Os nossos pensamentos estão com as pessoas que permanecem detidas arbitrariamente na Rússia, em particular o nosso compatriota Laurent Vinatier", disse Christophe Lemoine, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

 

A Rússia e o Ocidente trocaram 26 dos seus cidadãos na Turquia na quinta-feira, incluindo o jornalista norte-americano Evan Gershkovich, no maior acordo de libertação de prisioneiros desde o fim da Guerra Fria.

Além do jornalista do Wall Street Journal detido desde março de 2023, foi libertado o ex-fuzileiro norte-americano Paul Whelan, preso por espionagem na Rússia desde o final de 2018.

"A França junta-se à emoção das famílias e dos Governos aliados após a libertação de vários presos políticos detidos na Rússia, incluindo Vladimir Kara-Mourza, Ilya Iachine, Oleg Orlov, Alexandra Skotchilenko, Evan Gershkovich, Paul Whelan, Alsu Kurmasheva, Rico Krieger, Patrick Schöbel e Kevin Lik", declarou ainda o porta-voz do MNE francês.

"[A França] Manifesta o seu alívio, particularmente no que diz respeito às condições de detenção a que foram sujeitos e aos riscos que representavam para a sua saúde", acrescentou Lemoine, prestando também "tributo à coragem das mulheres e dos homens que, na Rússia como noutros lugares, defendem a liberdade de expressão e de opinião apesar dos riscos envolvidos".

O Governo francês manifestou mais uma vez "a sua indignação" após a morte do opositor russo Alexei Navalny na prisão, a 16 de fevereiro de 2024, em circunstâncias questionáveis, "pelas quais as autoridades russas devem ser responsabilizadas".

Leia Também: Dos 16 meses de prisão ao pedido de entrevista a Putin: Eis Gershkovich

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