Médio Oriente. EUA preparam-se para "todas as eventualidades"
Um responsável norte-americano da Segurança Nacional afirmou hoje que os EUA se preparam para "todas as eventualidades" face aos receios de uma escalada militar entre Irão e Israel, reiterando que é "urgente" um acordo de cessar-fogo em Gaza.
© REUTERS/Nathalia Angarita/File Photo
Mundo Médio Oriente
"Estamos a preparar-nos para todas as eventualidades", disse o conselheiro adjunto para a Segurança Nacional Jon Finer, ao canal americano ABC, citado pela agência de notícias AFP, dois dias após o anúncio do reforço da presença militar dos Estados Unidos da América (EUA) no Médio Oriente.
Segundo Jon Finer, o Pentágono está a colocar recursos significativos na região para se preparar para uma possível necessidade renovada de defender Israel de um ataque.
"Ao mesmo tempo, estamos a trabalhar para desanuviar a situação diplomaticamente, porque não achamos que uma guerra regional seja do interesse de alguém neste momento".
Os EUA mobilizaram mais navios de guerra e aviões de combate para proteger as suas tropas e o seu aliado Israel das ameaças do Irão e de grupos como o Hamas palestiniano e o Hezbollah libanês.
Teme-se uma escalada militar entre o Irão e os seus aliados, por um lado, e Israel, por outro, na sequência da morte, na quarta-feira, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, atribuída aos israelitas, após um outro ataque reivindicado por Israel que matou o chefe militar do movimento libanês Hezbollah, Fouad Shukr, perto de Beirute, na terça-feira à noite.
"Não sei o que vão fazer nem quando o vão fazer, mas temos de nos assegurar que estamos preparados", afirmou hoje, por seu lado, John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, na Fox News.
Os EUA, a par do Reino Unido, Suécia, Itália, França e Arábia Saudita, apelaram este fim de semana aos seus cidadãos para abandonarem o mais rapidamente possível o Líbano.
Cerca de 20 companhias aéreas cancelaram ou atrasaram os seus voos de e para Israel nos últimos dias devido às tensões na região, o que significa uma perda significativa de viajantes, indicou hoje fonte aeroportuária.
Um porta-voz da Autoridade de Aeroportos israelita indicou à agência noticiosa espanhola Efe que, só hoje, são esperados menos 10.000 passageiros no aeroporto Ben Gurion de Telavive, capital de Israel.
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