Segundo o Serviço de Investigação Criminal (SIC), o suspeito foi detido na sequência de uma denúncia feita por uma cidadã que pagou 1,5 milhões de kwanzas (cerca de 1.500 euros) para a emissão de um visto para Portugal.
"Não passou de uma farsa, pois este indivíduo e outros dois comparsas em fuga, não têm possibilidades para o efeito", acrescenta o SIC.
Na altura da detenção foram também apreendidos três passaportes, dois dos quais passados em nome de cidadãos angolanos e outro em nome de uma cidadã da República Democrática do Congo.
Os três pretendiam obter vistos de viagem para França.
O suspeito atuava nos arredores do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, onde interpelava as pessoas, oferecendo-se para ajudar na emissão dos documentos.
As pessoas, "ávidas em obter vistos", aceitavam recorrer aos serviços dos burlões, sem aferir a sua idoneidade.
O SIC apurou que o homem é reincidente nas mesmas práticas e tinha sido posto em liberdade, após ter cometido outro crime de burla, no dia 06 de maio.
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