O veredicto unânime considerou provado que o indivíduo atingiu Frederiksen "com um punho cerrado no antebraço superior, o que fez com que a primeira-ministra perdesse o equilíbrio".
Como solicitado pela acusação, o tribunal acolheu a acusação de agressão a um funcionário no exercício das suas funções, já que o arguido admitiu ter reconhecido Frederiksen e um dos seus seguranças testemunhou que o polaco tinha sido "agressivo".
"O que aconteceu está relacionado com o seu cargo de primeira-ministra", segundo a sentença, que acrescentou que o encontro foi casual e que Frederiksen, que estava a tomar um café com um amigo, não estava a trabalhar.
Frederiksen foi agredida a 7 de junho, numa praça central de Copenhaga, pelo cidadão polaco, que estava sob o efeito de álcool e outras drogas quando foi detido, imediatamente depois de ter agredido a primeira-ministra com o punho, segundo o relatório da polícia.
Impedido de regressar à Dinamarca por seis anos, o acusado afirmou em tribunal que não se lembrava da agressão, que atribuiu aos efeitos do álcool.
O tribunal condenou-o também por vários crimes de fraude e exibicionismo.
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