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Após incursão, Medvedev quer "esmagar e destruir impiedosamente" Ucrânia

As declarações do ex-líder russo surgem após o início de uma incursão terrestre ucraniana sobre a região de Kursk. Para Medvedev, "não deve haver restrições no sentido de algumas fronteiras reconhecidas do 'reich' ucraniano".

Após incursão, Medvedev quer "esmagar e destruir impiedosamente" Ucrânia
Notícias ao Minuto

10:58 - 08/08/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, afirmou, esta quinta-feira, que as forças russas devem "esmagar e destruir impiedosamente o inimigo", após uma incursão ucraniana em território russo. 

 

As declarações do ex-líder russo surgem após o início de uma incursão terrestre ucraniana sobre a região russa de Kursk, que, segundo as autoridades russas, já provocou a morte a cinco civis e levou à retirada de vários milhares de pessoas. 

"É tirar uma lição importante do que aconteceu e cumprir o que o Chefe do Estado-Maior General, Valery Gerasimov, prometeu ao Comandante-em-Chefe Supremo: esmagar e destruir impiedosamente o inimigo", afirmou na plataforma Telegram.

Para Medvedev, "de agora em diante, a operação militar deve adquirir um caráter abertamente extraterritorial", uma vez que "já não se trata de uma apenas de uma operação" para a Rússia "retomar os territórios oficiais e punir os nazis".

"É possível e necessário ir às terras da Ucrânia ainda existente. A Odessa, a Kharkov, a Dnepropetrovsk, a Nikolaev. A Kyiv e mais além. Não deve haver restrições no sentido de algumas fronteiras reconhecidas do 'reich' ucraniano", escreveu Medvedev na plataforma Telegram, frisando que "agora é possível e necessário falar abertamente sobre isso, sem timidez e sem reverências diplomáticas". 

Sublinhe-se que o governador da região de Kursk, Alexei Smirnov, decretou estado de emergência na região para "aliviar as consequências da incursão das forças inimigas".

Segundo as autoridades russas, desde o início da incursão vários milhares de pessoas abandonaram a região e mais de 600 foram abrigadas em abrigos. Como resultado dos ataques, cinco civis morreram e outros 31 ficaram feridos.

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