De acordo com a France Presse (AFP), o incêndio deflagrou no teto do edifício histórico, localizado na zona central de Londres, na margem do rio Tamisa.
Na sua conta na rede social X (antigo Twitter), o centro artístico adiantou que encerrou ao público durante a intervenção dos bombeiros e que "todo o pessoal e visitantes estão em segurança".
De acordo com a agência EFE, ao início da tarde os últimos grupos de pessoas estavam a ser retirados da Somerset House, cujas imediações estavam impregnadas de fumo, com o acesso vedado e repletas de unidades de bombeiros.
Em comunicado, o corpo de bombeiros de Londres indicou que são ainda desconhecidas as causas do incêndio, que deflagrou numa pequena parte do edifício.
Enquanto os bombeiros combatiam o fogo e vários drones sobrevoavam o edifício, dezenas de curiosos aglomeravam-se na ponte adjacente à Somerset House para captar imagens da imponente coluna de fumo, juntando-se a vários trabalhadores do centro de artes que, ainda de uniforme vestido, relataram à EFE que o incidente "os apanhou de surpresa" e que foram mandados sair o mais rapidamente possível.
O edifício atingido, Somerset House, de estilo neoclássico, está classificado com o denominado Grau I pelo seu valor histórico e nacional. Apenas 2,5% dos edifícios no Reino Unido têm essa categoria. O Palácio de Buckingham, o Parlamento e a Ponte da Torre de Londres são outros edifícios e monumentos com a mesma classificação.
Construído no século XVIII na margem norte do Tamisa pelo arquiteto William Chambres, albergou originalmente departamentos governamentais e da Marinha, assim como sociedades científicas.
Atualmente reconvertido em centro cultural e atração turística, Somerset House acolhe duas importantes coleções de arte, do Instituto de Arte Courtauld e a coleção Gilbert de Artes Decorativas e é sede da Real Sociedade de Literatura britânica.
A coleção Courtauld inclui obras de pintores como Van Gogh, Manet e Cézanne.
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