Blinken aterrou hoje no Egipto depois de ter passado o dia anterior em Telavive, onde reuniu com vários líderes israelitas, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, numa tentativa de conseguir um acordo de paz que o Hamas diz não reconhecer depois de já ter sido alterado em diversas ocasiões.
Na sua nona viagem à região desde o início desta crise, Blinken ouviu de Al Sisi que "expandir o âmbito do conflito a nível regional trará consigo consequências que são difíceis de imaginar".
O líder egípcio considera que chegou o momento de "afirmar a voz da razão" e fazer vingar a diplomacia.
"O derramamento de sangue do povo deve ser a principal força motriz de todas as partes", disse o Presidente do Egito, para quem o fim das hostilidades na Faixa de Gaza deve servir de interlúdio para um "reconhecimento internacional mais amplo do Estado palestiniano".
"A solução de dois Estados é a principal garantia de estabilidade na região", argumentou Al Sisi.
Blinken informou o Presidente egípcio dos resultados da reunião do dia anterior com o Governo de Israel, onde Netanyahu transmitiu o seu compromisso com a mais recente proposta de libertação de reféns - uma alteração que o Hamas considera ter introduzido uma condição que não fora acordada em julho passado.
Leia Também: Última proposta de trégua é "luz verde" para Israel continuar guerra