"Richard Bennett foi informado há vários meses de que não estava autorizado a viajar para o Afeganistão", revelou a fonte, após um meio de comunicação social afegão ter anunciado a probição, citando um porta-voz do Governo do país.
Desde que regressaram ao poder, em agosto de 2021, os talibãs têm rejeitado sistematicamente as críticas da ONU e da comunidade internacional para com as suas políticas, assentes numa interpretação rígida da lei islâmica.
As mulheres, excluídas da educação e da vida pública, estão sujeitas ao que a ONU descreve como "apartheid de género".
Ainda hoje, o canal de televisão local Tolo News citou um porta-voz do Governo talibã que afirmou que Bennett foi proibido de entrar no país "porque foi nomeado para o Afeganistão para espalhar propaganda".
"Não é alguém em quem possamos confiar", afirmou Zabihullah Mujahid.
Os relatores especiais como Richard Bennett são especialistas independentes nomeados para missões pelo Conselho dos Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra.
Leia Também: Talibãs destroem mais de 21 mil instrumentos musicais num ano