De acordo com o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Comité de Verificação da Idade de Puntland reuniu-se com os jovens e concluiu que estes eram menores no momento da detenção e que não deveriam ser condenados à pena de morte.
A agência das Nações Unidas pediu às autoridades locais que impeçam "a imposição de sentenças de morte" e apelou a que "seja assegurado o devido processo legal a todos os jovens detidos por associação a grupos armados quando tinham menos de 18 anos, em conformidade com a Lei da Juventude, aprovada pelas autoridades de Puntland".
As crianças associadas a grupos armados devem ser tratadas como vítimas e não devem ser julgadas em tribunais militares, mas sim "em conformidade com as definições de criança contidas na Lei de Justiça Juvenil de Puntland e na Convenção sobre os Direitos da Criança, que a Somália ratificou", declarou a Unicef.
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