Patriarca russo acusa Kyiv de perseguir ortodoxos próximos de Moscovo
O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa acusou hoje as autoridades ucranianas de perseguirem os crentes e pediu a ajuda da comunidade internacional, na sequência da proibição na Ucrânia do ramo da Igreja Ortodoxa ligado a Moscovo.
© PAVEL BEDNYAKOV/POOL/AFP via Getty Images
Mundo Rússia
Moscovo, 24 ago 2024 (Lusa) - O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa acusou hoje as autoridades ucranianas de perseguirem os crentes e pediu a ajuda da comunidade internacional, na sequência da proibição na Ucrânia do ramo da Igreja Ortodoxa ligado a Moscovo.
Kirill apelou aos líderes religiosos de outras denominações cristãs e às organizações internacionais para que "levantem a voz em defesa dos crentes perseguidos".
O patriarca descreveu a situação dos seguidores deste ramo da Igreja Ortodoxa na Ucrânia como crítica.
A Ucrânia anunciou em novembro o início de um processo penal contra o líder da Igreja Ortodoxa Russa, à revelia, por ter "justificado a invasão russa do território.
O patriarca Kirill, firme defensor do Presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ofensiva da Rússia contra a Ucrânia como uma batalha contra as "forças do mal".
As autoridades ucranianas adiantaram que "recolheram provas contra o chefe da Igreja Ortodoxa Russa, Vladimir Gundyaev (conhecido como Kirill)", sublinhando que este é "membro do círculo íntimo de altos líderes militares e políticos da Rússia e um dos primeiros a apoiar publicamente a guerra contra a Ucrânia".
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