"Chegou a hora de acabar com o terrorismo (...). Temos de avançar com determinação. Não há espaço para fraquezas", declarou o primeiro-ministro durante numa reunião do Governo em Islamabad, na qual apelou à "unidade" de todo o país.
"Estão enganados se pensam que vão impor o seu controlo", alertou.
Sharif garantiu ainda que esses ataques foram dirigidos contra todos os paquistaneses e não apenas contra uma comunidade específica, como se acredita, depois de terem afetado sobretudo pessoas da região do Punjab, segundo o jornal 'Dawn'.
"O único propósito dos seus objetivos nefastos e impuros é impedir o caminho do progresso", disse Sharif, referindo-se aos ataques que também sofreram alguns dos projetos que a China começou a implantar no país.
Querem "criar distância entre o Paquistão e a China", considerou o primeiro-ministro paquistanês.
Sharif prometeu que todos os recursos necessários serão disponibilizados às forças de segurança, mesmo que isso signifique reduzir o investimento noutras áreas.
"Os terroristas não têm lugar. Aconteça o que acontecer, serão completamente erradicados deste país", enfatizou.
Na segunda-feira, o Exército de Libertação do Baluchistão (ELB) assumiu a responsabilidade pelos ataques coordenados ocorridos em várias zonas da província, que provocaram 61 mortos, incluindo 19 agentes das forças de segurança.
O exército paquistanês respondeu aos ataques e terá eliminado 21 rebeldes.
Leia Também: Novo balanço aponta pelo menos 66 mortos em ataques no Paquistão