Uma beata de cigarro deixada à porta de uma loja no Arkansas, nos Estados Unidos, levou à detenção do suspeito de um homicídio com 44 anos.
Segundo o que conta a CBS News esta terça-feira, o crime aconteceu em fevereiro de 1980 quando Dorothy Marie Silzel foi vista com vida pela última vez. Três dias depois, as autoridades de Kent, no estado de Washington, onde a vítima vivia, deslocaram-se até à sua casa após um alerta de desaparecimento.
No local acabaram por descobrir o cadáver da mulher, e descobriram que esta foi vítima de uma agressão sexual. Segundo o que as autoridades verificaram, a mulher morreu estrangulada.
Algumas amostras de ADN foram recolhidas no local, mas foi preciso passarem alguns anos até que fosse possível fazerem a ligação com possíveis suspeitos. Em março de 2022 o caso saiu dos 'arquivos' e foi possível identificarem 11 suspeitos, segundo a emissora KTHV, afiliada da CBS News.
Um dos suspeitos era Kenneth Kundert, que em 2022 vivia no Arkansas. No entanto, nos anos 80 este homem viveu em Seatle, e as autoridades descobriram que tinham um familiar que vivia próximo da vítima.
No Arkansas, Kundert já estava a ser investigado por agressão e o homem chegou mesmo a negar dar amostras de ADN. A imprensa internacional dá conta de um episódio em que o homem estava a ser inquirido pelas autoridades e que guardou no bolso uma garrafa de água pela qual tinha bebido e beatas que sobraram de um cigarro - por forma a que as autoridades não recolhessem o seu ADN.
Enquanto o homem vivia no Arkansas, as autoridades colocaram-no sob vigilância e houve um dia em que este atirou uma beata ao chão, à porta de uma loja.
Após esta ser recolhida, foram feitos testes que revelaram que o ADN no local do crime e o seu correspondiam. O homem foi detido a 20 de agosto e está detido sob fiança de três milhões de dólares.
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