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Vladimir Putin ameaça "bandidos ucranianos" que atacam Kursk

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou hoje os soldados ucranianos que estão a atacar a região russa de Kursk desde o início de agosto, acrescentando que a ofensiva ucraniana não vai travar o avanço russo na Ucrânia.

Vladimir Putin ameaça "bandidos ucranianos" que atacam Kursk
Notícias ao Minuto

10:34 - 02/09/24 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Temos de tratar desses bandidos que entraram no território da Rússia, na região de Kursk, e que estão a tentar desestabilizar a situação nos territórios fronteiriços como um todo", disse Putin durante uma reunião com estudantes.

 

Essas observações contrastam com o discurso habitual dos responsáveis russos que, até ao momento, tentavam minimizar a ofensiva das forças ucranianas na região de Kursk, lançada a 06 de agosto.

Putin, no entanto, sublinhou que a Ucrânia "não alcançou a principal tarefa [a que] se propôs: travar a ofensiva [russa] no Donbass", no leste ucraniano.

O exército ucraniano apanhou as forças russas desprevenidas na região de Kursk, tomando rapidamente centenas de quilómetros quadrados e dezenas de localidades, antes de ser travado.

As autoridades ucranianas alegaram que essa operação visava, entre outras coisas, forçar a Rússia a redistribuir as suas tropas no leste da Ucrânia para a região de Kursk.

Essa aposta parece perdida, tendo o exército russo, pelo contrário, acelerado o seu avanço no leste, conquistando novas aldeias quase diariamente. Hoje, os soldados russos estão a menos de dez quilómetros da cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico para os ucranianos.

Segundo Putin, agora as tropas russas avançam vários quilómetros quadrados a cada ataque e não algumas centenas de metros como anteriormente.

"Há muito tempo que não experimentávamos tal ritmo de ofensiva no Donbass", disse.

A ofensiva ucraniana na região de Kursk fez pelo menos 31 mortos civis e mais de 140 feridos, e mais de 130 mil pessoas fugiram dos combates, segundo as autoridades russas.

Putin admitiu hoje que os habitantes de Kursk e de outras regiões fronteiriças da Ucrânia, regularmente bombardeadas, "estão a passar por severas provações".

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