De acordo com Comissão Nacional de Eleições, o Novo Azerbaijão obteve 68 dos 125 assentos parlamentares, tendo 45 lugares sido ganhos por independentes e os restantes conquistados por candidatos de pequenos partidos, na sua maioria pró-Aliyev.
"Estas eleições decorreram num ambiente político e jurídico restritivo, o que teve como consequência a falta de pluralismo político, juntamente com uma campanha moderada e discreta, o que prejudicou o processo eleitoral", afirmou Michael Creed, líder da missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A afluência às urnas nestas eleições para o Milli Majlis, o Parlamento azeri, foi apenas de 37% dos eleitores registados, segundo a comissão eleitoral.
"Nestas eleições, a falta de escolha genuína e de empenhamento, que conduziu a uma apatia política generalizada entre a população, foi bastante evidente", considerou Lucie Potuckova, chefe da delegação da assembleia parlamentar da OSCE.
Aliyev e, antes dele, o seu pai Heydar, dirigem o Azerbaijão desde 1993, reprimindo a oposição e restringindo os meios de comunicação social independentes.
A eleição foi a primeira votação a nível nacional para o Parlamento desde que o Azerbaijão recuperou o controlo total do seu território numa ofensiva relâmpago que expulsou os separatistas da região de Karabakh em 2023.
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