Sete mortos em ataque russo a Lviv, "incluindo crianças"

Entre os mortos estão um bebé e uma jovem de 14 anos.

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© Mykola Tys/Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
04/09/2024 08:37 ‧ 04/09/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Sete pessoas, entre as quais três crianças, morreram num ataque a Lviv, na Ucrânia, conforme avançou o autarca da cidade, citado pela BBC.

 

A Ucrânia ainda recuperava da morte de pelo menos 50 pessoas num ataque à cidade de Poltava, na terça-feira, quando a Rússia voltou à carga e atacou Lviv com drones e mísseis supersónicos, nas primeiras horas de quarta-feira.

Entre os mortos estarão um bebé e uma jovem de 14 anos.

"Infelizmente, mais uma vez a Rússia está a aterrorizar civis em toda a Ucrânia com drones e mísseis enquanto estes dormem tranquilamente nas suas casas. Ontem à noite, o inimigo bombardeou edifícios residenciais em Lviv e destruiu parcialmente um hotel em Kryvyi Rih. Há mortos e feridos, incluindo crianças. As minhas condolências às famílias das vítimas. Precisamos de uma ação decisiva por parte dos nossos parceiros para finalmente quebrar esta cadeia de terror", disse a primeira dama ucraniana, Olena Zelenska, no X (antigo Twitter).

"Um total de sete pessoas morreram em Lviv, incluindo três crianças", escreveu, por sua vez, o ministro do Interior Igor Klimenko na sua conta do Telegram, enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou novos "ataques terroristas russos", apelando mais uma vez ao Ocidente para fornecer mais equipamento de defesa antiaérea.

Anteriormente, Zelensky tinha feito um balanço prévio de cinco mortos.

"Os edifícios residenciais da cidade, as escolas e as infraestruturas médicas foram danificados", disse o chefe de Estado ucraniano, que também referiu cinco feridos na sua cidade natal de Krivi Rig, no centro da Ucrânia, onde o ataque russo destruiu casas e infraestruturas civis.

Zelensky apelou aos aliados da Ucrânia para que tomem novas medidas para ajudar o país a defender-se destes ataques, permitindo-lhe utilizar o seu armamento de longo alcance para os neutralizar na origem, atingindo alvos militares dentro da Rússia.

Na terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou o apoio norte-americano à Ucrânia, após um outro ataque russo, à cidade de Poltava, que provocou 51 mortos, condenando o "deplorável ataque nos termos mais fortes possíveis".

O bombardeamento russo com dois mísseis balísticos Iskander-M contra o Instituto Militar de Comunicações da cidade de Poltava, no centro da Ucrânia, matou na terça-feira pelo menos 51 pessoas e causou 271 feridos, de acordo com a última contagem oficial.

Biden afirmou ainda que "os Estados Unidos vão continuar a apoiar a Ucrânia, incluindo o fornecimento dos sistemas de defesa aérea e as capacidades que necessitam para proteger o seu país".

O Departamento de Defesa dos EUA anunciou em 23 de agosto um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 125 milhões de dólares (cerca de 113 milhões de euros), incluindo capacidades de defesa aérea, munições para sistemas de mísseis e artilharia e armas antitanque.

O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse, na semana passada, que espera apresentar a Biden em setembro um plano para acabar com a guerra, e que também o transmitirá aos dois candidatos à Casa Branca, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

Leia Também: Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia apresenta demissão

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