Embarcaram em viagem de volta ao mundo... mas estão 'presos' em Belfast

Há três meses que os passageiros de um luxuoso cruzeiro que pretende dar a volta ao mundo estão 'apeados' na Irlanda do Norte, de onde o navio devia ter zarpado a 30 de maio.

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© Villa Vie Residences

Notícias ao Minuto
04/09/2024 12:16 ‧ 04/09/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Cruzeiro

Os passageiros que embarcaram no cruzeiro Odyssey, da empresa Villa Vie Residences, sonhavam com dar a volta ao mundo em grande luxo, atracando em 425 portos e visitando 147 países, verdadeiramente vivendo a bordo... mas a viagem - que deverá durar três anos e meio - está ainda por começar.

 

O navio - que se define como um cruzeiro residencial - está há vários meses parado nos estaleiros do porto de Belfast, na Irlanda do Norte, com vários problemas mecânicos, segundo alguns meios de comunicação social internacionais.

Estava previsto que zarpasse a 30 de maio, mas tal ainda não foi possível, devido a vários problemas nos lemes e na caixa de velocidades.

O atraso obrigou os passageiros do Odyssey a encontrar sítios nos arredores do porto para pernoitar, já que, apesar de ainda poderem aceder ao navio durante o dia para desfrutar da variada oferta de restaurantes, bares, ginásios e espaços de trabalho remoto, durante a noite não podem dormir no mesmo.

"Podemos aproveitar o barco durante o dia, mas temos de dormir em terra", disse Holly Hennessey, uma das afetadas, oriunda da Florida, nos Estados Unidos, à Cadena SER. 

"Quando se é o primeiro a fazer algo, sempre haverá obstáculos, mas estamos determinados a superá-los”, afirmou Mike Peterson, CEO da Villa Vie Residences, sobre o desafio de dar a volta ao mundo.

O objetivo continua a ser o mesmo apesar do atraso, assegurou Peterson, prometendo: "Estamos perto de começar a aventura. E embora estejamos atrasados, a visão e o sonho dos nossos residentes vão tornar-se realidade".

As cabines deste navio, designadas 'villas', começam entre 99.999 dólares (cerca de 90.500 euros) e 899.000 dólares (cerca de 813 mil euros), com taxas mensais que variam de acordo com o tipo de cabine e o número de ocupantes. Os passageiros não residentes também podem arrendar as cabines para secções específicas da viagem, que podem durar várias semanas.

Leia Também: Ativistas atrasaram um navio de cruzeiro que seguia para Amesterdão

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