"No dia em que os nossos irmãos e irmãs em Munique deviam prestar homenagem aos nossos corajosos atletas assassinados há 52 anos, um terrorista cheio de ódio chegou e, mais uma vez, tentou assassinar pessoas inocentes", escreveu Herzog na rede social X (antigo Twitter).
O político indicou ter conversado com o seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, para manifestar a sua condenação pelo sucedido. "Juntos somos fortes contra o terrorismo", acrescentou Herzog, agradecendo aos serviços de segurança alemães pela "ação rápida".
"Quero enviar o meu apoio a todos os que foram alvo deste ataque", acrescentou sobre o tiroteio de hoje em Munique, no sul da Alemanha, na zona da praça Karolinenplatz, perto do Consulado Geral de Israel e de um centro de documentação nacional-socialista.
Um homem armado disparou contra as forças da ordem, que responderam com tiros que o mataram. Até ao momento, não há mais vítimas mortais além do atacante.
O edifício do consulado foi encerrado hoje em memória do massacre de Munique, ocorrido a 05 de setembro de 1972, quando membros do grupo palestiniano Setembro Negro - ligado à Organização de Libertação da Palestina - mataram dois membros da delegação israelita na aldeia olímpica e fizeram nove outros reféns, exigindo a libertação de 234 prisioneiros palestinianos.
Numa operação de resgate falhada morreram os nove reféns, um agente da polícia alemã e cinco dos sequestradores.
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