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Polónia admite que não houve violação do seu espaço aéreo por drone russo

A Polónia admitiu hoje como "muito provável" que não tenha havido violação do seu espaço aéreo por um drone russo na semana passada, segundo o exército do país, que anunciou uma revisão dos seus procedimentos.

Polónia admite que não houve violação do seu espaço aéreo por drone russo
Notícias ao Minuto

21:30 - 05/09/24 por Lusa

Mundo Polónia

A 26 de agosto, Varsóvia declarou que um "avião voador", presumivelmente um Shahed de fabrico iraniano, tinha entrado no território da Polónia, um país membro da NATO, antes de desaparecer dos radares, numa altura em que a Rússia procedia a um forte ataque à vizinha Ucrânia.

 

"Concluo, por enquanto, e com grande probabilidade, que não houve violação do espaço aéreo da República da Polónia a 26 de agosto", admitiu hoje o general Maciej Klisz, comandante-chefe das forças-tarefa polacas.

O exército polaco afirmou na semana passada que a entrada de um "avião voador" não identificado no espaço aéreo polaco tinha sido "confirmada por, pelo menos, três estações de radiolocalização".

Por outro lado, o exército lançou uma busca no solo que terminou esta quarta-feira sem resultados.

Hoje, o general Klisz anunciou novas análises dos algoritmos do sistema de radar "a fim de os otimizar, se necessário, e evitar imagens ambíguas no futuro".

A Polónia já tinha registado antes, pelo menos, dois outros casos confirmados de violação do seu espaço aéreo por mísseis ou drones russos que atacaram a Ucrânia, o último dos quais em dezembro.

Numa entrevista com o Financial Times (FT) publicada na segunda-feira, o ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, Radoslaw Sikorski, afirmou que o seu país deve ter o direito de abater os mísseis russos que ameaçam o seu território e que já chegaram à vizinha Ucrânia.

"Ser membro da NATO não substitui a responsabilidade de cada país de proteger o seu próprio espaço aéreo - esse é o nosso dever constitucional", disse Sikorski ao diário britânico.

"A minha opinião pessoal é que, quando os mísseis hostis estão prestes a entrar no nosso espaço aéreo, seria legítimo defendermo-nos porque, uma vez que tenham entrado no nosso espaço aéreo, o risco de os destroços ferirem alguém torna-se significativo", defendeu.

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