Trump quer pena de morte para assassinos de polícias, traficantes e mais

O ex-presidente e candidato presidencial republicano Donald Trump prometeu, durante um comício na sexta-feira, que se for eleito vai aplicar a pena de morte aos que matarem polícias, aos traficantes de droga e aos proxenetas.

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© Getty Images

Lusa
07/09/2024 14:25 ‧ 07/09/2024 por Lusa

Mundo

EUA

Trump fez esta promessa durante um comício perante a Fraternidade da Polícia de Charlotte, da Carolina do Norte.

 

O candidato à Casa Branca dedicou a essência do seu discurso à insegurança e "aos gangues criminosos que estão a devastar as cidades".

Nessa altura, delineou quais são as penas que pretende impor para os crimes mais graves no seu novo mandato: "Pena de morte para traficantes de droga e qualquer culpado de tráfico sexual de crianças e mulheres, o que está a acontecer em números massivos, e também nós pedimos uma contundente pena de morte para quem matar um polícia".

A plateia de polícias e familiares irrompeu em longos aplausos, noticiou a agência Efe.

Sobre os traficantes de droga, Trump garantiu que herdou a ideia do Presidente chinês Xi Jinping, com quem "se deu muito bem" nos anos pré-pandemia.

"Eu disse-lhe, tem algum problema com drogas? Não, nenhum. E porquê? Pena de morte, pena de morte para traficantes de droga, por isso não tem o mínimo problema com isso. O único problema é que eles mandem os medicamentos para nós", concluiu.

Trump destacou também que a sua rival e atual vice-presidente norte-americana, a democrata "Kamala Harris e os comunistas", são responsáveis pela "praga de derramamento de sangue, crimes, caos, miséria e morte nas cidades".

O republicado detalhou depois alguns números do crime em cidades como Chicago, que classificou como "pior que o Afeganistão", ou Baltimore.

E continuou descrevendo cidades como Nova Iorque, habitadas por sem-abrigo "em números que não se viam há vinte anos", imigrantes ilegais, mães "que não se atrevem a sair com os filhos ao parque", onde "o graffiti invade tudo" e os inocentes "são vítimas de ataques aleatórios ou brutais".

Antes da reunião de Trump com os responsáveis do grupo de polícias, a fraternidade anunciou o apoio ao republicado para a presidência.

Este é o maior grupo laboral policial, com mais de 350 mil membros, e apoiou candidatos de ambos os principais partidos no passado, sendo a terceira vez que apoia Trump.

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