O Yagi, que ainda causou dois mortos na província chinesa de Hainão e 20 nas Filipinas, encontra-se já enfraquecido perto da fronteira entre Vietname, Laos e China, de acordo com a última atualização do departamento meteorológico do Vietname.
Apesar disso, esta agência apelou aos habitantes locais para que se mantenham vigilantes face ao risco de inundações, cheias repentinas e deslizamentos de terras.
As autoridades vietnamitas estão agora concentradas na análise dos danos causados pelo tufão, que atingiu no início da tarde de sábado a cidade de Haiphong, com mais de dois milhões de habitantes e um importante centro de empresas tecnológicas, e afetou a capital Hanói, com 8,5 milhões de habitantes.
De acordo com as primeiras informações, o Yagi, o terceiro tufão a atingir o Vietname este ano, provocou a queda de mais de 2.200 árvores em toda a capital, bem como de postes de iluminação e candeeiros de rua. Registaram-se algumas inundações em toda a metrópole.
Até à data, o número de mortos mantém-se em quatro, nas províncias de Quang Ninh e Hai Duong (norte), e contabilizaram-se 78 feridos.
O Yagi causou no Vietname chuvas fortes e ventos sustentados de 118 quilómetros por hora, com rajadas máximas de até 149 quilómetros por hora.
Antes da chegada do super tufão, as autoridades retiraram de casa cerca de 50 mil pessoas, e quase meio milhão de soldados foram mobilizados para ajudar nos trabalhos de emergência.
O aeroporto Noi Ba, em Hanói, o maior do país, retomou hoje as operações, depois de ter cancelado a atividade no sábado devido aos efeitos do tufão.
A caminho do Vietname, o tufão atravessou na sexta-feira a província insular chinesa de Hainão, causando pelo menos dois mortos e 92 feridos, e cortando a eletricidade a mais de 1,5 milhões de casas.
No início da semana, o Yagi atravessou a ilha de Luzon, no norte das Filipinas, onde a mais recente atualização das equipas de emergência aponta para 20 mortos, 26 desaparecidos e 22 feridos.
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