"Libertem-no, libertem-no!" ouvia-se os manifestantes gritar durante o protesto.
Alguns apoiantes de Imran Khan discursaram perante a multidão criticando duramente o atual governo do primeiro-ministro Shehbaz Sharif e os militares.
De acordo com a imprensa local, houve um grande destacamento policial e foram colocados contentores metálicos em redor de edifícios diplomáticos e governamentais.
Pelo menos 29 pontos de entrada e saída na cidade foram bloqueados, de acordo com a estação de televisão local Geo TV.
Os apoiantes de Khan denunciaram que também não conseguiram aceder à cidade de Sangjani, nos arredores da capital, onde também tinha sido convocado um protesto.
A polícia de Islamabade disse numa mensagem publicada na rede social X que haverá "medidas rigorosas" para aqueles que não respeitaram as rotas demarcadas e acusaram os manifestantes de terem ferido vários agentes atirando pedras.
Circularam nas redes sociais vídeos da polícia a disparar gás lacrimogéneo contra os manifestantes.
Antes desta manifestação na capital do país só tinha havido outra de grande dimensão desde que Khan foi preso, em 05 de agosto de 2023.
Um ano depois, o partido do antigo primeiro-ministro, o Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), organizou uma marcha na cidade de Swabi, na província de Khyber Pakhtunkhwa, no norte do país.
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