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Presidente sírio nomeia novo primeiro-ministro após eleições de julho
O Presidente da Síria, Bashar al-Assad, nomeou hoje o ex-ministro das Telecomunicações, Mohamed Ghazi al-Khalali, como primeiro-ministro e encarregou-o de formar o novo governo do país após as eleições gerais de julho, informou a agência oficial de notícias síria SANA.
© Kremlin Press Office / Handout/Anadolu via Getty Images
Mundo Síria
Após consultas no seio do partido sírio al-Baath, no poder, "o Presidente Bashar al-Assad emitiu um decreto que designa o Dr. Mohamed Ghazi al-Jhalali para formar o governo", disse a SANA.
Al-Jalali substituirá Hussein Arnous, que chefiou o executivo após as eleições legislativas de 2020, e cujo mandato foi marcado por políticas para conter a deterioração da economia e iniciar um processo de reconstrução.
Nascido em 1969, o novo primeiro-ministro é licenciado em Engenharia Civil e doutorado em Economia e Engenharia Económica e foi assessor do ministro das Telecomunicações entre 2008 e 2014, altura em que foi nomeado chefe daquela pasta, cargo que ocupou até 2016.
Al-Khalali ocupou vários outros cargos nos setores público e privado e é consultor e especialista, tendo estado envolvido no desenvolvimento de "muitos projetos importantes de engenharia na Síria" e noutros países árabes, segundo a SANA.
A formação de um novo governo era esperada após a renovação do parlamento sírio nas eleições legislativas de 15 de julho.
Al-Khalali e o seu executivo terão de lidar com uma longa lista de problemas económicos e sociais, num país que ainda não regressou à normalidade desde a guerra de 2011, com uma série de sanções internacionais e várias zonas fora do controlo de Damasco.
Embora as frentes de guerra estejam praticamente congeladas há três anos, a violência na Síria continua em níveis mais baixos, enquanto o governo de Al-Assad procura oportunidades para iniciar um processo de reconstrução e de abertura aos seus vizinhos.
Após quase uma década de isolamento devido à repressão brutal das revoltas populares que começaram contra ele em 2011, Al-Assad reconciliou-se gradualmente com muitos países do Médio Oriente e, em maio de 2023, a Síria foi readmitida na Liga Árabe.
Leia Também: Síria: Novo balanço dos bombardeamentos israelitas aponta para 26 mortos
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