Irão? UE reitera apelo a fim da discriminação das mulheres

A União Europeia (UE) reiterou hoje o pedido para o Irão abandonar a discriminação das mulheres e raparigas no país, dois anos depois da morte de Mahsa Amini, por se recusar a usar véu em público.

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Lusa
16/09/2024 13:14 ‧ 16/09/2024 por Lusa

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Em comunicado, o alto representante para a Política Externa da UE, Josep Borrell, referiu que "a UE continua a apelar ao Irão para que elimine, na lei e na prática, todas as formas de discriminação sistémica contra todas as mulheres e raparigas na vida pública e privada e para que tome medidas sensíveis às questões de género para prevenir e garantir a proteção das mulheres e raparigas contra a violência sexual e baseada no género sob todas as suas formas".

 

A morte de Amini por se recusar a respeitar o código de vestuário talibã -- faz hoje dois anos -- foi seguida de protestos que duraram meses e foram brutalmente reprimidos pelas autoridades iranianas, com um balanço de 500 mortes, dez execuções e 22 mil detenções.

Sob as palavras de ordem "mulher, vida, liberdade", milhares de manifestantes pediram o fim do regime teocrático iraniano.

A UE, no comunicado, reitera ainda a condenação da pena de morte e de todas as formas de tortura.

Leia Também: Governo venezuelano responde e apelida Borrell de "porta-voz do mal"

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