Em comunicado, o alto representante para a Política Externa da UE, Josep Borrell, referiu que "a UE continua a apelar ao Irão para que elimine, na lei e na prática, todas as formas de discriminação sistémica contra todas as mulheres e raparigas na vida pública e privada e para que tome medidas sensíveis às questões de género para prevenir e garantir a proteção das mulheres e raparigas contra a violência sexual e baseada no género sob todas as suas formas".
A morte de Amini por se recusar a respeitar o código de vestuário talibã -- faz hoje dois anos -- foi seguida de protestos que duraram meses e foram brutalmente reprimidos pelas autoridades iranianas, com um balanço de 500 mortes, dez execuções e 22 mil detenções.
Sob as palavras de ordem "mulher, vida, liberdade", milhares de manifestantes pediram o fim do regime teocrático iraniano.
A UE, no comunicado, reitera ainda a condenação da pena de morte e de todas as formas de tortura.
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