"No tribunal do distrito de Shipunov, da região de Altai, foi feita uma nova revisão do caso da jornalista da RusNews, Maria Ponomarenko. (...) Maria sofreu um ataque emocional ao constatar as falsificações feitas em sete advertências que causaram a sua detenção em uma cela disciplinar, que eram do seu desconhecimento", precisou o meio.
Ponomarenko denunciou que o procurador que tem o seu caso a cargo não esteve no tribunal, tendo sido substituído por outra pessoa, e afirmou que vai deixr de se alimentar até que "o procurador principal assista ao julgamento".
Dirigindo-se ao tribunal, questionou: "De onde saíram estas sete advertência que desconhecia?", denunciando que foram falsificadas para a colocar em uma cela de castigo na semana passada.
Perante este protesto, a sessão foi adiada para 24 de setembro, noticiou a RusNews.
A jornalista foi condenada por publicar artigos sobre as ações militares russas durante a tomada da cidade ucraniana de Mariupol (Donetsk), que os dirigentes russos consideraram difamatórios.
Desde o início da invasão da Ucrânia que os dirigentes russos têm aprovado leis draconianas e intensificaram a perseguição dos que divulgam informação de crítica ou denúncia das ações dos militares russos.
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