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Human Rights Watch frisa ser proibido uso de armadilhas contra civis

A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch recordou hoje ser proibido usar armadilhas em objetos suscetíveis de serem utilizados por civis, na sequência das explosões de dispositivos eletrónicos no Líbano e na Síria, nomeadamente 'pagers', registadas desde terça-feira.

Human Rights Watch frisa ser proibido uso de armadilhas contra civis
Notícias ao Minuto

18/09/24 18:37 ‧ Há 20 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

Citada em comunicado, Lama Fakih, diretora para o Médio Oriente e Norte de África da ONG, afirmou que a proibição deste tipo de ações visa "evitar colocar os civis em grave risco e produzir as cenas devastadoras que continuam a desenrolar-se atualmente no Líbano".

 

A responsável defendeu a realização "com urgência" de "uma investigação rápida e imparcial dos ataques" que, segundo o comunicado divulgado hoje, envolveu a explosão de "milhares de 'pagers' simultaneamente em todo o Líbano e em partes da Síria em 17 de setembro de 2024, resultando em pelo menos 12 mortes, incluindo pelo menos duas crianças e dois profissionais de saúde, e pelo menos 2.800 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano".

A Human Rights Watch informou ter analisado fotografias e vídeos filmados por vítimas e testemunhas dos incidentes que mostram 'pagers' a explodir em vários locais, como mercearias.

"Outros vídeos que parecem estar ligados aos incidentes mostram adultos e crianças nas salas de emergência com ferimentos traumáticos penetrantes graves na cabeça, no tórax e nos membros, e outros ferimentos consistentes com a detonação de explosivos", segundo indicou a organização na mesma nota informativa.

Explosões de painéis solares ocorreram hoje no Líbano, a par de incidentes semelhantes com 'walkie-talkies', numa segunda vaga de detonações, que já matou nove pessoas e feriu outras 300, segundo o Ministério da Saúde libanês, citado pelas agências internacionais.

A agência oficial de notícias do Líbano informou que sistemas de energia solar explodiram em casas de várias zonas de Beirute e no sul do Líbano, ferindo pelo menos uma menina.

Relatos das agências internacionais deram conta de explosões hoje nos subúrbios sul de Beirute, onde decorriam os funerais de membros do grupo pró-iraniano, mortos no dia anterior nos incidentes com 'pagers'.

O Governo libanês e o Hezbollah acusaram Israel na terça-feira de estar por detrás das detonações, mas Telavive apenas comentou que acompanha a situação no país vizinho e não assumiu responsabilidade pelas explosões.

Leia Também: Mais de 26.000 mortos no Burkina Faso desde início do conflito em 2016

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