Israel recomenda aos libaneses que se afastem de "zonas perigosas"
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, recomendou hoje aos cidadãos libaneses que se afastem das "zonas perigosas", numa altura em que Israel bombardeia alvos do grupo xiita Hezbollah no sul e no leste do Líbano.
© Getty Images
Mundo Médio Oriente
"Por favor, afastem-se do perigo agora. Assim que a nossa operação estiver concluída, poderão regressar a casa em segurança", declarou o chefe do Governo em inglês, num vídeo divulgado pouco depois do anúncio do Exército israelita de ataques que atingiram cerca de 800 alvos do Hezbollah no Líbano.
Os ataques aéreos israelitas mataram 274 pessoas, incluindo 21 crianças, segundo o ministro da Saúde libanês, os mais mortíferos desde o início dos confrontos transfronteiriços entre Israel e o Hezbollah, em outubro passado.
"O Hezbollah usou-vos como escudos humanos. Colocou 'rockets' nas vossas salas e mísseis nas vossas garagens. Não deixem que o Hezbollah ponha em risco as vossas vidas e as dos vossos entes queridos", disse Netanyahu no vídeo dirigido aos cidadãos libaneses.
O grupo libanês apoiado pelo Irão tem visado militarmente território israelita desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas no sul de Israel, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza.
Desde então, Israel e Hezbollah têm trocado tiros numa base diária, provocando a deslocação de dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.
Na última semana, Israel intensificou os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, à medida que as autoridades de Telavive anunciaram uma deslocação das operações militares da Faixa de Gaza para o norte do país.
Este clima de confronto tem aumentado os receios de uma guerra em grande escala no Médio Oriente.
Leia Também: Eis os principais confrontos entre Israel e Líbano desde a guerra de 2006
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com