EUA sancionam redes de Clã do Golfo e Cartel de Sinaloa para combater tráfico

Os Estados Unidos sancionaram hoje cinco cidadãos colombianos e duas empresas sediadas no México ligadas ao grupo paramilitar 'Clan del Golfo' e à organização criminosa Cartel de Sinaloa, para combater o tráfico de fentanil e de pessoas.

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Lusa
24/09/2024 19:27 ‧ 24/09/2024 por Lusa

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"O Departamento do Tesouro continuará a ser implacável no que respeita a interromper o financiamento que alimenta o tráfico ilegal de fentanil, incluindo as empresas que enchem os bolsos dos membros do Cartel de Sinaloa", declarou o subsecretário do departamento governamental norte-americano, Wally Adeyemo, num comunicado hoje divulgado.

 

Um dos alvos das sanções é José Miguel Demoya Hernández, acusado por um tribunal federal dos Estados Unidos da América (EUA) em agosto de 2023 de tráfico de cocaína. Atualmente, é um fugitivo da justiça norte-americana e é também procurado pelo Governo colombiano pelo seu envolvimento com o Clã do Golfo.

À "lista negra" de Washington foi também adicionado Alexander Celis Durango, considerado o principal líder financeiro do Clã do Golfo e que foi indiciado em março de 2021 por um tribunal federal norte-americano por tráfico de cocaína. Foi detido pelas autoridades colombianas em 2023 e continua pendente de extradição para os Estados Unidos.

Outro dos sancionados é José Gonzalo Sánchez Sánchez, considerado "o segundo do comando" no Clã do Golfo. Também integraram a lista José Emilson Córdoba Quinto e Wilder de Jesus Alcaraz Morales, pela sua responsabilidade no controlo do fluxo migratório ao longo do 'Darién Gap'(ou Tampão de Darién, o único ponto de travessia terrestre entre a América Central e a América do Norte), bem como pelo transporte de várias drogas através do território controlado por aquele grupo criminoso.

Os Estados Unidos sancionaram também a empresa Nieves y Paletas, que vende gelados em Culiacán, no estado de Sinaloa, e nos municípios vizinhos, como Pueblos Unidos e Tacuichamona, e utiliza, segundo o Governo do Presidente norte-americano, Joe Biden, "receitas da droga, incluindo as obtidas da venda ilícita de fentanil".

Por último, a Farmacia y Mini Super Trinidad foi incluída na lista, por ser propriedade do narcotraficante José Arnoldo Morgan Huerta, conhecido como 'Chachio', sancionado em novembro de 2023 por chefiar as operações do Cartel de Sinaloa em Nogales.

Morgan Huerta, que também supervisiona o tráfico de droga do México para os Estados Unidos, foi acusado por um tribunal norte-americano em abril de 2021 de tráfico de drogas, entre as quais fentanil, cocaína, heroína e metanfetaminas. Continua em fuga à justiça, segundo indicou o Departamento do Tesouro.

Leia Também: Presidente mexicano responsabiliza EUA pela violência em Sinaloa

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